Sobre Esquadrão Suicida – Sem Spoilers

Então eu fui ver Esquadrão Suicida ontem e…. Bom, eu gostei, mas com ressalvas. Muitas ressalvas.

Assim como a maioria das pessoas, eu tava muito empolgada por esse filme quando os trailers começaram a aparecer, mesmo nunca tendo lido nenhuma HQ do grupo.
Aquela trilha sonora excitante com cenas de ação o tempo todo. Aquilo foi muito foda. Eu mal podia ver a hora de assistir aquilo num cinema.

O marketing do filme foi inegavelmente satisfatório, empolgou até quem não gosta de filme de herói (vulgo minha mãe).

Mas quando o filme saiu aquela empolgação inicial foi sendo tomada pela chuva de crítica negativa.

“E daí? Quem liga pra opinião dos críticos?” Muita gente, meus caros. Eu incluída.

Não vou pra cinema pra analisar filme nenhum, longe disso. O cinema tá caro demais pra eu sair caçando defeito em filme sem propósito algum. Da mesma forma, fui curtir Esquadrão Suicida.

O elenco é ótimo, os trailers são maravilhosos, a história tem tudo pra ser boa. Como isso pode dar um filme ruim, né?

Mas aí saiu Batman vs Superman e ninguém gostou (claro que tô generalizando, já que meu namorado, por exemplo, adorou). A DC desanimou, e não adianta quantas vezes o estúdio negar, eles modificaram o filme pra ficar mais Marvel-ish. E foi aí que começou o problema.

Continuar lendo

My Mad Fat Diary

290z

É realmente difícil não me comportar como uma fangirl com relação a essa série, pois ela é uma das minhas favoritas, senão A favorita de todas. Eu a acompanhei e me preparei psicologicamente para conseguir escrever sobre ela, após seu término.

A série tem três temporadas que vai variando de acordo com seu gosto. Para ser sincera, os personagens mudam muito em cada temporada, se torna até complicado falar apenas de uma maneira geral. Continuar lendo

Frederic – Uma banda desconhecida até para quem conhece

Eu sou aquele tipo de pessoa que escuta de tudo, mas ao mesmo tempo escuto sempre a mesma coisa. O que não é segredo para ninguém é meu gosto por música japonesa e coreana. Porém é bem comum a gente sempre ouvir falar das mesmas bandas, até mesmo para o público que curte esse tipo de música. Então eu trouxe uma banda relativamente recente que poucas pessoas conhecem.

tumblr_np111xv4B71sk3dczo1_1280

Foi difícil de conseguir até mesmo informações sobre a banda. Sem mais demoras, quero falar sobre Frederic, que se intitula uma banda Indie.

Essa banda foi formada pelos irmãos gêmeos Kenji Mihara e Koji Mihara, que inicialmente não chamaram muita atenção no cenário musical japonês. Apenas em 2014 que foi abraçada por uma produtora e lançou seu single “Addloop”.

Discografia

primeiroalbfred
「うちゅうにむちゅう」

Lançado em  março de 2014

1.パパマーチ
2.SPAM生活
3.秘密のお花畑
4.bunca bunca
5.アウトサイドの海
6.ほねのふね

 

 

oddloop_j-thumb-400x400-9939
「oddloop」

De setembro de 2014

1.オドループ
2.ディスコプール
3.幸せっていう怪物
4.砂利道
5.もう帰る汽船
6.うわさのケムリの女の子
7.人魚のはなし

 

AZCS1045_cover_small-thumb-400xauto-13018
「OWARASE NIGHT」

De maio  de 2015

1.オワラセナイト
2.DNAです
3.シャンデレラ
4.どうにもこうにも
5.セーターを脱がさないで
6.愛の迷惑
7.さよならカーテン

 

OTOTUNE_J_small_small
「OTOTUNE」

Último álbum até o momento, lançado em novembro 2015.

1. FUTURE ICE CREAM
2. FOR YOU UFO
3. ハローグッバイ
4. トウメイニンゲン
5. USO
6. トライアングルサマー
7. 真っ赤なCAR
8. ひっくりかえす

Minha opinião 

Eu adorei, realmente achei diferente. Às vezes é muito bom dar oportunidade para coisas desconhecidas, e em relação a essa eu saí satisfeita.

Como muitas vezes é difícil falar sobre música sem ouvir, recomendo que ouça e tirem suas conclusões, com o vídeo abaixo. É minha musica favorita deles.

 

3 Re-Contos de Fadas

Quem me conhece, sabe que eu adoro contos de fadas, desde os mais conhecidos como A Pequena Sereia, A Branca de Neve, Cinderela, etc até os menos aclamados, Pele de Asno, O Pé de Zimbro, Rumpelstiltskin, portanto até pouco tempo tive receio de transitar por livros que recontam essas histórias já tão conhecidas por nós desde a infância.

Recentemente minha irmã, 6 anos mais nova que eu, resolveu se aventurar por esses mares, e como consequência, eu entrei na onda (chega de referências marítimas ? Chega.)

Dentre os que eu li, que, na verdade, foram poucos, resolvi listar 3 que mais me chamaram atenção. E, numa época onde tudo vira trilogia/série, é inevitável não falar de nenhum que não siga essa linha, principalmente porque são em suma livros adolescentes e todo mundo sabe que livro pra adolescente rende $$$.

1. Cinder – Marissa Meyer

A história de Cinderela todo mundo conhece: uma bela moça que é criada pela madrasta que tem 2 filhas horríveis, chatas e fúteis, que em um mágico dia recebe a visita de uma fada e a transforma numa linda convidada do príncipe e que só pode ficar na festa até meia-noite, blablablá.

Em Cinder — livro 1 de uma trilogia ou série de livros que recontam histórias de outras princesas além da Cinderela, a história se passa em um mundo com ciborgues e humanos na cidade de Beijing, e Cinder, não muito diferente da história original, é uma garota normal que vive com a odiosa madrasta que a culpa pela doença de sua meia-irmã, infectada por uma praga — praga essa que nossa protagonista é imune.

Depois que um doutor-pesquisador resolve entender o caso de Cinder, descobre-se que Cinder tem implantes ciborgues, entrando numa história sobre o que aconteceu em seu passado e os efeitos disso em sua vida.

Dentre as distopias lançadas de um tempo pra cá, acredito que Cinder, por ser também um reconto de uma história já bastante famosa, mereça um crédito maior, afinal é uma história bem original e sai um pouco do clichê que se encontra o mercado editorial hoje em dia.

2. Adormecida – Anna Sheehan

Pelo o título já dá pra imaginar de quem vai se tratar essa história, não é mesmo?

Entre todos os três, meu menos preferido; Adormecida segue a história de Rose Fitzroy que esteve dormindo durante mais de 60 anos, esquecida em um porão, dada como desaparecida, acorda descobrindo-se herdeira multimilionária depois da morte dos pais e passando a confiar em pessoas meramente conhecidas para ela, em um lugar completamente novo para ela, que está, agora, à frente dos negócios.

A premissa do livro é interessante e a execução deixa pouco a desejar, tive alguns problemas com a narrativa e por onde a autora quis me levar durante a leitura, nada que atrapalhou drasticamente minha experiência, no entanto.

3. Veneno – Sarah Pinborough

Confesso que já estava bem saturada de recontos apenas por ter lido 3 (os dois acima e o começo do segundo volume das Crônicas Lunares), até que minha irmã me apareceu com mais um e falou que esse sim, valia a pena ler. Dei uma chance.

Não valeu. Pelo menos para mim, a história não fluiu como deveria, mas há algo de muito interessante na história, que merece ser lido, eu acho (minha irmã gostou muito, acho que alguém pode gostar também).

Na sinopse, do Skoob, o livro é vendido como um romance sexy, intenso e real, onde não há um “felizes para sempre”, porém o que a autora nos entrega é um romance meramente banal, sem muito propósito e maçante.

Eu adoro Once Upon A Time, Fábulas e Grimm. Eu amo re-contos de contos de fadas. Não tem como dar errado com esse livro, certo? Errado.

Eu não sei se foi a expectativa que eu pus em cima do livro (minha irmã chegou com olhos brilhando, falando o quão bom era aquela história e que eu precisava ler…)

A história é bem parecida com o da Branca de Neve original, temos castelo, uma bela dama, príncipes e os anões, sendo que aqui contamos com personagens de outras histórias também, até Aladdin resolveu dar um oi!

A premissa do “repense seus vilões”, no entanto, foi o que mais me chamou atenção, de fato os homens maus nem sempre são tão maus quando se conhece a história dele, como já bem conhecemos em muitas HQs de heróis, por exemplo (Rei do Crime, anyone?). Aqui conhecemos e entendemos a madrasta da Branca de Neve, a Rainha Má, que talvez não seja assim tão má. O que prejudicou a história foi apenas a escrita cansativa da autora.. A mesma história na mão de outro autor, talvez, conseguisse ter sido mais interessante, o que não deixa de ser um bom livro para começar a ler recontos, afinal, tem quem goste, sim.

Histórias de Terror de Meio-Minuto?

Mês do Halloween e mês das crianças juntos pedem um livrinho de terror com um toque um infanto-juvenil, é claro. E é por isso que Susan Rich juntou contos de autores renomados (e outros nem tanto) como Neil Gaiman, Lemony Snicket, James Patterson, Holly Black, Lauren Myracle, Joyce Carol Oates, R.L. Stine, Brian Selznick e… A lista é enorme, em uma coletânea intitulada Half-Minute Horrors, publicada em 2009.

Todos os autores foram responsáveis por montar uma história curta, podendo ser um texto ou em formato de quadrinho e, como o título do livro diz, você as lê em meio minuto – ou um pouco mais que isso.

Há aqui historinhas que assustariam todo tipo de criança, umas que, inclusive, assustam os grandinhos também.

Continuar lendo

Para Todos Os Garotos Que Já Amei – Jenny Han

Edição digital – Kobo

Jenny Han é uma autora de livros YA contemporâneos e esse foi meu primeiro contato com um livro dela. Confesso que não sou fã de livros YA, aliás, costumo passar bem longe da maioria, não por preconceito ou birra, é apenas um gênero que pouco me chama atenção ultimamente. Mas depois de ter saído de um livro como Drácula, eu precisava de um livrinho leve de domingo. Fui procurar uns e acabei lendo um trecho do “Para Todos Os Garotos Que Já Amei” na internet e me prendeu, parecia ser exatamente o que eu tava procurando. Continuar lendo

Animes (Aparentemente) Fofos, Porém Nada Bonitinhos

O universo sabe que esse é o tipo de anime que eu mais gosto e que sempre me prende por surpreender. Entretanto não são esses motivos que me fazem gostar de animes que parecem kawaii, mas que a história não é nada fofa, e a minha razão de gostar tanto de animes e desenhos assim é a desconstrução de que desenhos animados são apenas para crianças (amém que isso está mudando).

1. Chobits.

Vou começar com o mais leve e o mais fácil de ser confundido, Chobits, publicado primeiramente como mangá em 2001 e lançado no ano seguinte como anime, está classificado na categoria sennin, o que significa que tem insinuações e um erotismo, mas não é essa a polêmica de toda a historia.

Continuar lendo

Filmes em Ordem Alfabética: Letra D

Ah, finalmente vi um filme! Quer dizer, esse já faz alguns muitos dias, mas o post foi agendado então fingiremos que vi por agora. Faz um tempo que eu queria continuar o desafio, mas a agenda está corrida (e quando eu tô em casa a única coisa que eu faço é ler, ver vídeo no youtube e jogar The Sims 🙂 )

Ok, então eu vi o meu primeiro filme grego, e ele sem querer fez parte do desafio, já que eu já tenho a lista toda pronta até o Z só esperando pra serem vistos. Porém, tenho um amigo que sempre me recomenda bons filmes e ele me recomendou um que ele tinha visto há não muito tempo e amou.

Sem mais delongas, eu vi Dente Canino ao invés do que eu tinha como planejado: De Olhos Bem Fechados. Será visto, gente. Falta tempo.

Continuar lendo

5 Motivos Para Ver Six Feet Under

Six Feet Under é, talvez, minha série favorita da vida inteira, e eu vi não faz tanto tempo hein. Comecei no começo de 2015 e terminei há um mês ou mais e assim como aconteceu com Breaking Bad (que desculpa, mundo, perdeu a medalha), Six Feet Under pulou pro primeiro lugar dos favoritos-que-eu-preciso-recomendar-pra-literalmente-todo-mundo.

Primeiro uma luz pra quem não conhece essa série, mas que depois desse post vai correr pra assistir, né? NÉ? Continuar lendo