3 bandas brasileiras para ouvir por aí

Eu não sei se é apenas mania minha, mas eu sou muito difícil de aderir um novo gosto musical, principalmente para a música brasileira. Mas nesses últimos tempos eu estou realmente me arriscando e ouvindo tudo, literalmente tudo, que eu vejo pela frente. Então vamos lá.

01. Tópaz

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Banda do Rio Grande do Sul, que tem como gênero “metal universitário” Continuar lendo

3 Re-Contos de Fadas

Quem me conhece, sabe que eu adoro contos de fadas, desde os mais conhecidos como A Pequena Sereia, A Branca de Neve, Cinderela, etc até os menos aclamados, Pele de Asno, O Pé de Zimbro, Rumpelstiltskin, portanto até pouco tempo tive receio de transitar por livros que recontam essas histórias já tão conhecidas por nós desde a infância.

Recentemente minha irmã, 6 anos mais nova que eu, resolveu se aventurar por esses mares, e como consequência, eu entrei na onda (chega de referências marítimas ? Chega.)

Dentre os que eu li, que, na verdade, foram poucos, resolvi listar 3 que mais me chamaram atenção. E, numa época onde tudo vira trilogia/série, é inevitável não falar de nenhum que não siga essa linha, principalmente porque são em suma livros adolescentes e todo mundo sabe que livro pra adolescente rende $$$.

1. Cinder – Marissa Meyer

A história de Cinderela todo mundo conhece: uma bela moça que é criada pela madrasta que tem 2 filhas horríveis, chatas e fúteis, que em um mágico dia recebe a visita de uma fada e a transforma numa linda convidada do príncipe e que só pode ficar na festa até meia-noite, blablablá.

Em Cinder — livro 1 de uma trilogia ou série de livros que recontam histórias de outras princesas além da Cinderela, a história se passa em um mundo com ciborgues e humanos na cidade de Beijing, e Cinder, não muito diferente da história original, é uma garota normal que vive com a odiosa madrasta que a culpa pela doença de sua meia-irmã, infectada por uma praga — praga essa que nossa protagonista é imune.

Depois que um doutor-pesquisador resolve entender o caso de Cinder, descobre-se que Cinder tem implantes ciborgues, entrando numa história sobre o que aconteceu em seu passado e os efeitos disso em sua vida.

Dentre as distopias lançadas de um tempo pra cá, acredito que Cinder, por ser também um reconto de uma história já bastante famosa, mereça um crédito maior, afinal é uma história bem original e sai um pouco do clichê que se encontra o mercado editorial hoje em dia.

2. Adormecida – Anna Sheehan

Pelo o título já dá pra imaginar de quem vai se tratar essa história, não é mesmo?

Entre todos os três, meu menos preferido; Adormecida segue a história de Rose Fitzroy que esteve dormindo durante mais de 60 anos, esquecida em um porão, dada como desaparecida, acorda descobrindo-se herdeira multimilionária depois da morte dos pais e passando a confiar em pessoas meramente conhecidas para ela, em um lugar completamente novo para ela, que está, agora, à frente dos negócios.

A premissa do livro é interessante e a execução deixa pouco a desejar, tive alguns problemas com a narrativa e por onde a autora quis me levar durante a leitura, nada que atrapalhou drasticamente minha experiência, no entanto.

3. Veneno – Sarah Pinborough

Confesso que já estava bem saturada de recontos apenas por ter lido 3 (os dois acima e o começo do segundo volume das Crônicas Lunares), até que minha irmã me apareceu com mais um e falou que esse sim, valia a pena ler. Dei uma chance.

Não valeu. Pelo menos para mim, a história não fluiu como deveria, mas há algo de muito interessante na história, que merece ser lido, eu acho (minha irmã gostou muito, acho que alguém pode gostar também).

Na sinopse, do Skoob, o livro é vendido como um romance sexy, intenso e real, onde não há um “felizes para sempre”, porém o que a autora nos entrega é um romance meramente banal, sem muito propósito e maçante.

Eu adoro Once Upon A Time, Fábulas e Grimm. Eu amo re-contos de contos de fadas. Não tem como dar errado com esse livro, certo? Errado.

Eu não sei se foi a expectativa que eu pus em cima do livro (minha irmã chegou com olhos brilhando, falando o quão bom era aquela história e que eu precisava ler…)

A história é bem parecida com o da Branca de Neve original, temos castelo, uma bela dama, príncipes e os anões, sendo que aqui contamos com personagens de outras histórias também, até Aladdin resolveu dar um oi!

A premissa do “repense seus vilões”, no entanto, foi o que mais me chamou atenção, de fato os homens maus nem sempre são tão maus quando se conhece a história dele, como já bem conhecemos em muitas HQs de heróis, por exemplo (Rei do Crime, anyone?). Aqui conhecemos e entendemos a madrasta da Branca de Neve, a Rainha Má, que talvez não seja assim tão má. O que prejudicou a história foi apenas a escrita cansativa da autora.. A mesma história na mão de outro autor, talvez, conseguisse ter sido mais interessante, o que não deixa de ser um bom livro para começar a ler recontos, afinal, tem quem goste, sim.